#1.634 – Raymond Buckland – Magia e Feitiçaria dos Ciganos (2000).

O povo cigano é um dos mais fascinantes povos no mundo. Para começo de conversa, eles têm origens muito nebulosas, e sua linhagem remonta à antiguidade bíblica; além disso, eles são detentores de uma capacidade de adaptação enorme, sendo, até hoje, o único povo que se conhece, que, apesar de não ter território, têm costumes, linguagem, aspectos culturais praticamente idêntico, mesmo em “ilhas” populacionais em que seus habitantes vivem.

Além dos usos bem diferentes, como viver em barracas mesmo na civilização, usar roupas coloridas com pedrarias e joias e dormir no chão por escolha, a cultura cigana é bem conhecida pelas suas belezas e, evidentemente, pela sua magia, que, além de bastante atrelada ao cotidiano das pessoas – envolvendo, inclusive, objetos do cotidiano – é muito útil e considerada uma das formas de magia mais bem acertadas quando feita com dedicação e fé.

Neste volume temos uma breve (porém muito completa) visçao sobre o que é e como se manifesta a magia cigana. O autor tomou o cuidado de nos traçar um caminho para que houvesse uma coerência e um cuidado com o trato do tema. Começamos entendendo, logo no prefácio, como a magia cigana “surgiu” e quais seus elementos, para, logo em seguida, na obra em si, conhecermos quais suas principais subdivisões e como e onde podemos evocar seus usos.

O livro deve ser utilizado pelo leitor como uma forma de ver um universo mágico diferente, no qual a simbologia e os elementos de transformação são trabalhados a partir de materiais, personificações e arquétipos, e, principalmente, pelo caminho do trabalho direcionado à melhoria individual. Como se sabe, em qualquer forma de magia, é essencial ter em mente que a melhoria individual e o autocuidado e proteção devem estar sempre em primeiro lugar. Boa descoberta!

Nº de páginas: 212/414 (internet edition)	Tipo de Arquivo: .PDF.
Editora: Bertrand Brasil.	Link para Download
Idioma da obra: Português.	Disponível para Kindle? Sim.
Adaptação para TV/Cinema: Não.

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