O 21º presidente do Brasil, Juscelino Kibitschek começou a sua carreira política como médico da Polícia Militar de Minas Gerais, assumindo o mandato presidencial em 31 de janeiro de 1956, um período complexo política e socialmente falando, tanto pelo Brasil quanto no mundo todo, quando o imperialismo americano iniciava uma intensiva campanha de conquista ideológica no mundo inteiro, tendo a América Latina como um destino constante de incursões e de diversos modelos de ação, tanto direta quanto de soft power.

A obra de Octaviani e outros resume documentos que compõem uma narrativa bastante específica: os eventos e o desdobramento da morte de Juscelino, ocorrida em 22 de agosto de 1976, na rodovia Presidente Dutra, na altura do quilômetro 165 (hoje assinalado como 328). O fato histórico que pôs fim ao homem, não conseguiu eliminar sua relevância, e pior: deu margem a uma exposição sem precedentes de desconfianças sobre o regime até então imperativo no Brasil.

Embora a morte de JK, como ficou conhecido, tenha sido um fato histórico tão relevante no país, a sua morte só foi averiguada de maneira mais séria em 2013, quando a Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, em São Paulo, teria apurado que JK na verdade fora assassinado. Em 2014, no entanto, a Comissão Nacional da Verdade reformou este veredito, concedendo vez à versão atual de que JK na verdade foi vitimado por um acidente automobilístico, tal qual se publicizou nos anos de 1970. O livro em questão apresenta os documentos e os fatos pela perspectiva da Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, cabendo ao leitor fazer suas próprias conclusões a partir dos indícios apresentados.

Nº de páginas: 800Tipo de Arquivo: .PDF.
Editora: LiberArsLink para Download

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