O Pós-Estruturalismo enquanto doutrina filosófica na qual se encaixa Deleuze apresenta como principal papel a contestação sobre os modelos clássicos estabelecidos, reafirmando-os nos aspectos onde há a construção da felicidade e buscando ressignificá-los  onde é possível alterar sem perder a essência.

No Anti-Édipo, Deleuze e Guattari se aventuram pelo campo da Psiquiatria, apresentando na obra uma visão que integra a manifestação de doenças psiquiátricas, especialmente a esquizofrenia e a sua relação com o desejo. Na verdade, a obra em si é uma crítica aos conceitos freudianos na medida em que estruturam a chamada psiquiatria materialista, relacionando o homem com o chamado inconsciente produtivo, um proto-espaço criado no seio da sociedade do capital, estruturando melhor o complexo conceito de Corpo sem Órgãos (CsO) criado por Deleuze dentro da sua análise sobre a sociedade capitalista e o impacto sobre o homem como ser produtivo.

O eixo central – e também crítica mais incisiva sobre a teoria freudiana – é o que dá a tônica da obra no sentido de aparelhar a teoria defendida pelos autores, em especial, o espaço extraordinário de importância que o pai da Psicanálise dá ao Complexo de Édipo. Uma leitura com certeza muito completa, rica e questionadora de diversos aspectos que incidem sobre a sociedade contemporânea.

Nº de páginas: 561

Tipo de Arquivo: .PDF.

Editora: Editora 34

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