Em um tempo onde as pessoas estão cada vez mais rasas, Humano Demasiado Humano é uma daquelas obras que nos faz pensar. Tanto que, no tempo em que foi publicada vendeu apenas 120 exemplares no primeiro ano de publicação. Nietzsche quis, com seu legado neste livro realizar um alerta quanto ao aspecto inócuo da chamada metafísica como os clássicos propunham, e faz um destaque importante ao que ele denomina como “espírito livre”, uma pessoa que, a exemplo do próprio autor, pensa diferente das demais pessoas com quem convivem: uma pessoa fora do seu tempo. O livro originalmente se chamava: Menschliches, Allzumenschliches: Ein Buch Für Freie Geist, ou Humano, Demasiado Humano: Um Livro Para Espíritos Livres, e pelo próprio título já se percebe que ele é fundamental na percepção do autor sobre seu fazer intelectual e sobre o papel do homem face seu século.

Nesta nova edição, com tradução, notas e posfácio explicativo assinado por Paulo César de Souza, são apresentados novas informações, bem como o cuidado de tradução deixa de ser tão-somente baseado na correspondência, tem-se o cuidado de adequar também determinados conceitos ao texto principal, traduzido do Alemão. No texto também foi acrescentado um glossário de nomes, a fim de facilitar a busca e a pesquisa por parte daqueles que se interessam pelo tema, e uma pequena biografia de Nietsche para iniciantes.

Nº de páginas: 248

Tipo de Arquivo: .PDF.

Editora: Companhia das Letras

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Observação: a obra é a segunda parte, dado que a edição foi dividida para comportar os acréscimos da editora.

Uma mensagem importante: este blog é colaborativo. Se você já leu e conhece, ou se tem sua opinião formada, interaja: Curtiu esta resenha? Gostaria de complementá-la? Comente o que você achou desta obra e explore outros títulos do blog. Pode deixar sua contribuição nos comentários, será um prazer conhecer você e suas opiniões literárias!

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